- Com licença, vou ao meu quarto fazer um aborto.
Só fica a senhora de vestido negro costurando um vestido negro. O cheiro de mofo é o que impede a cadeira de ranger com o balanço esquizo. O corvo sobre a lareira foi empalhado e enfeita a família entediada com a moldura de mogno.
Violentamente a porta se abre e adentra com o peito nu e a barriga redonda exposta cheios de sebo e sangue uma criatura carregando o corpo de um urso pardo que fitava o teto. Ao jogar o corpo no chão e se ouvir o barulho da carne se acomodando no solo, o caçador arranca a língua do urso e a põe melequenta entre as línguas sua e da velha. Depois a passa entre as pernas da anciã, que fica insatisfeita com o vestido cheio de sangue.
O homem aproveita a ocasião do aborto da filha e adentra seu quarto com a intenção de estuprá-la no processo. A velha coça os cortes no qual ele a costuma penetrar. O urso num lamento cospe mais sangue. O sangue e o mofo fazem o abortado triturado vomitar líquido amniótico.
A velha pega uma faca e abre um buraco de um punho e começa a puxar as entranhas do urso, que ainda não se afogou com o próprio sangue. Ao chegar o estômago, encontra o olho do segurança do zoológico. Joga-o junto às tripas no balde de limpeza, que vai ao fogão virar ensopadinho. O feto foi aproveitado. O cheiro é azedo.
Sentam-se à mesa e engolem com ânsia o vômito um do outro e depois o picadinho. A filha pega o olho e o morde como a uma maçã. O pai lhe dá um tapa e ela guarda o resto do olho entre suas coxas. A velha parece cansada, respira o ar viciado com dificuldade e quer morrer. O caçador limpa as narinas do urso cujos olhos se contorcem. A menina senta sobre o olho comido e faz movimentos repetitivos. O som é do gemido que não sai do urso desesperado.
A bile sobe e o câncer que apodrece o seio esquerdo da velha é lambido e mordido pela boca com restos de fezes de urso. É irregular e com reentrâncias que guardam uma sujeira antiga, que nem a unha da menina conseguiu raspar. A menina se esfrega no urso e puxa seu olho pra morder. A casa adormece, mas os sonhos se confundem. O prazer de um é o pesadelo do outro e uma dor de cabeça começa o dia seguinte.
Só fica a senhora de vestido negro costurando um vestido negro. O cheiro de mofo é o que impede a cadeira de ranger com o balanço esquizo. O corvo sobre a lareira foi empalhado e enfeita a família entediada com a moldura de mogno.
Violentamente a porta se abre e adentra com o peito nu e a barriga redonda exposta cheios de sebo e sangue uma criatura carregando o corpo de um urso pardo que fitava o teto. Ao jogar o corpo no chão e se ouvir o barulho da carne se acomodando no solo, o caçador arranca a língua do urso e a põe melequenta entre as línguas sua e da velha. Depois a passa entre as pernas da anciã, que fica insatisfeita com o vestido cheio de sangue.
O homem aproveita a ocasião do aborto da filha e adentra seu quarto com a intenção de estuprá-la no processo. A velha coça os cortes no qual ele a costuma penetrar. O urso num lamento cospe mais sangue. O sangue e o mofo fazem o abortado triturado vomitar líquido amniótico.
A velha pega uma faca e abre um buraco de um punho e começa a puxar as entranhas do urso, que ainda não se afogou com o próprio sangue. Ao chegar o estômago, encontra o olho do segurança do zoológico. Joga-o junto às tripas no balde de limpeza, que vai ao fogão virar ensopadinho. O feto foi aproveitado. O cheiro é azedo.
Sentam-se à mesa e engolem com ânsia o vômito um do outro e depois o picadinho. A filha pega o olho e o morde como a uma maçã. O pai lhe dá um tapa e ela guarda o resto do olho entre suas coxas. A velha parece cansada, respira o ar viciado com dificuldade e quer morrer. O caçador limpa as narinas do urso cujos olhos se contorcem. A menina senta sobre o olho comido e faz movimentos repetitivos. O som é do gemido que não sai do urso desesperado.
A bile sobe e o câncer que apodrece o seio esquerdo da velha é lambido e mordido pela boca com restos de fezes de urso. É irregular e com reentrâncias que guardam uma sujeira antiga, que nem a unha da menina conseguiu raspar. A menina se esfrega no urso e puxa seu olho pra morder. A casa adormece, mas os sonhos se confundem. O prazer de um é o pesadelo do outro e uma dor de cabeça começa o dia seguinte.
Um comentário:
Gostei da primeira frase.
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